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Internacional

CONTO DE FADAS MODERNO
Casamento real britânico promete encantar o mundo

Publicado em 24 de abril de 2011
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Foto: Reuters

Venda de souvenirs e mais de um milhão de turistas devem aquecer a economia
FOTO: REUTERS
Foto: AFP

Diana vinha de uma família aristocrata e completou apenas o 2º grau; Kate é filha de trabalhadores e cursou faculdade
FOTO: AFP

Detalhes do casamento do ano
Mais de dois bilhões de pessoas vão assistir à união do príncipe William com a plebeia Kate Middleton


Desde quando foi anunciado, no último dia 16 de novembro, o casamento do príncipe William, 28 anos, e de Kate Middleton, 29 - o primeiro entre uma plebleia e um herdeiro do trono britânico em 350 anos - tem sido o principal assunto na imprensa britânica e já é considerado o evento do ano.

Na próxima sexta-feira, 29, que foi declarada feriado público oficial no Reino Unido, mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo devem parar para assistir à união do 16º casal real a se unir na Abadia de Westminster de Londres. A cerimônia será transmitida ao vivo por centenas de emissoras de televisão e também pela internet.

A movimentação em Londres começará às 10h51 (06h51 em Brasília), quando Kate deixará o hotel cinco estrelas Goring, onde ela passará a última noite como solteira, rumo à abadia. Quebrando a tradição, ela será transportada por uma das limusines da rainha Elizabeth II, e não por uma carruagem.

Precisão militar

Segundo o programa oficial divulgado pelo Palácio de Buckingham, a noiva deve chegar em nove minutos ao templo, pois a cerimônia começa às 11h (7h) em ponto, e deve durar uma hora e quinze minutos. William, segundo na linha de sucessão à coroa britânica, a estará esperando desde as 10h15.

Kate vai entrar na igreja com o seu pai, e eles serão recebidos pelo decano John Hall, que vai iniciar e terminar a missa com uma bênção. O arcebispo de Canterbury e líder espiritual da Igreja Anglicana, Rowan Williams, vai unir o casal, e o bispo de Londres, Richard Chartres, fará o sermão.

Foram convidadas para a cerimônia 1.900 pessoas, entre os quais muitos reis, príncipes, chefes de Estado, diplomatas, familiares e amigos. O jogador de futebol britânico David Beckham e sua esposa Victoria e o cantor Elton John são alguns dos famosos da lista. Os convidados receberam um guia de etiqueta de 22 páginas.

De acordo com as orientações, as pessoas têm de chegar À igreja com pelo menos 20 minutos de antecedência, não podem usar branco, e, quando a rainha Elizabeth II entrar na abadia, todos devem ficar de pé e saudá-la com uma reverência.

Depois de casados, Kate e William seguirão de carruagem até o Palácio Buckingham, onde está prevista uma recepção para 650 pessoas. Às 13h25 (09h25), eles devem fazer a primeira aparição pública na sacada do palácio britânico, onde devem dar um icônico e tradicional beijo. À noite, após a recepção, haverá um jantar e uma festa para 300 convidados.

ESTIMATIVA

327

milhões de fotos relacionadas ao casamento real devem ser tiradas por câmeras digitais, segundo pesquisa da fabricante de máquinas fotográficas Nikon.


Vestido

Um dos temas mais comentados é o vestido de Kate, que é tratado como segredo de Estado.

Segundo a imprensa britânica, a noiva encomendou três vestidos, para o caso de sua escolha original vazar para a mídia.

Ela também já afirmou que vai leiloar o vestido, e o dinheiro será doado para uma instituição de caridade.

Vida de casados

De acordo com a imprensa britânica, o casal vai passar a lua de mel na cidade de Petra, na Jordânia, onde Kate viveu durante parte da infância.

Depois de casada, a futura princesa terá de ser chamada por seu nome de batismo, Catherine, e ganhará o título de "Sua Alteza Real Princesa de Gales". Já William continuará trabalhando como piloto de resgate da Real Força Aérea. Os dois vão morar no vilarejo de Anglesey, no País de Gales, próximo à base em que o príncipe serve.

A primeira viagem oficial dos dois como casados será para o Canadá, em junho.

O casamento é o mais importante do Reino Unido desde o matrimônio dos pais de William, Charles e Diana, no dia 29 de julho de 1981.

Internet

O casamento de Kate e William será o primeiro da família real britânica a ser transmitido ao vivo pela internet, por meio do canal oficial www.youtube.com/theroyalchannel e acompanhado por um blog ao vivo, compilado por autoridades reais. Além disso, um vídeo oficial "Wedding Book", também no site YouTube, convida qualquer um a enviar um vídeo parabenizando o casal.

Fotos do casamento serão divulgadas no site de compartilhamento Flickr, e avisos do dia serão publicados no site oficial do casamento: www.officialroyalwedding2011.org.


FIQUE POR DENTRO

Como tudo começou

A ex-fotógrafa e ex-webdesigner Kate Middleton, filha de uma aeromoça e um piloto de avião que se tornaram milionários com a venda de produtos de festas infantis pela internet, conheceu o príncipe William em 2001, quando eles estavam no primeiro semestre da faculdade de História da Arte, na Universidade de St. Andrews, na Escócia. O namoro começou no Natal de 2002, mas só se tornou público em 2004, quando o casal foi visto junto pela primeira vez na Suíça.

Em 2007, o romance acabou, mas nenhum deles anunciou o fim oficialmente. A imprensa britânica especula que Kate achava William muito imaturo. Além disso, a distância teria atrapalhado a relação: ela morava em Londres e ele em um acampamento militar no interior do Reino Unido. Em 2010, eles reataram o namoro. Há alguns anos, os dois passaram a dividir o mesmo teto.


COMPARAÇÃO

Futura princesa é mais madura e autoconfiante do que Diana

Desde a morte de Diana Spencer (1961-1997), muito popular devido às suas obras de caridade, o lugar da "princesa do povo" ainda não foi preenchido no coração dos britânicos. Agora, Kate Middleton tem a chance de conquistar este espaço.

Mas, para a embaixatriz brasileira Lúcia Flecha de Lima, considerada a melhor amiga de Lady Di, dificilmente a futura esposa de William conseguirá substituir a sua sogra. "Diana tinha todo um charme, um carisma muito especial. Coisas com que a pessoa nasce", afirma ela, que não conhece Kate pessoalmente. "Ela (Kate) tem todo o comportamento, todo o porte, toda a educação necessária para ser uma boa princesa de Gales", acrescentou Lúcia, que acredita que Diana aprovaria a união.

Apesar da mídia comparar constantemente Kate e Diana, há mais diferenças do que semelhanças entre as duas.

De acordo com a jornalista inglesa Claudia Joseph, que escreveu uma biografia sobre Kate, a futura princesa, de 29 anos, é muito mais madura e moderna do que Diana, que casou aos 20 anos. Ainda segundo a jornalista, Lady Di veio de uma família tradicional aristocrata e desestruturada, de pais divorciados, o que contribuiu com a insegurança e fragilidade dela. Já Kate é filha de trabalhadores, teve uma educação mais progressista, e está consciente da importância de seu papel.

Claudia ressalta que a futura esposa do príncipe William se formou em História da Arte, enquanto Diana completou apenas o segundo grau. Outra diferença é que Kate tem a mesma idade de seu noivo, ao contrário da sogra, que era 12 anos mais nova do que o príncipe Charles.

Outra importante diferença entre as duas é a forma de se relacionar com a Família Real. Enquanto Diana não sabia lidar com os membros da realeza, o que seus biógrafos atribuem à sua ingenuidade, Kate é amiga da esposa de Charles, Camilla Parker Bowles.

Segundo jornalistas especializados na família real, a rainha acha a futura princesa muito "normal" para se casar com William. A despeito disso, Elizabeth II protege Kate por ela ser "discreta e séria".


FUNÇÕES FIGURATIVAS

Monarquia é símbolo nacional do Reino Unido

O site oficial da monarquia britânica define o papel da Rainha Elizabeth II no Reino Unido como "um símbolo da união nacional", ou seja, as funções da soberana são apenas simbólicas, não tendo nenhum poder de fato.

Elizabeth II acumula os títulos de chefe de Estado do Reino Unido, chefe das Forças Armadas britânicas, chefe da Commonwealth (Comunidade Britânica) e chefe da Igreja da Inglaterra. Em tese, ela pode dissolver o Parlamento e designar um novo primeiro-ministro. Mas esta atribuição é apenas teórica, uma vez que se a pusesse em prática, daria início a uma crise constitucional sem precedentes numa das mais antigas monarquias da Europa.

De acordo com um dos biógrafos da rainha, Robert Lacey, os britânicos têm "muito orgulho" de mostrar Elizabeth II ao mundo, pois ela é vista como uma grande figura nacional, símbolo de uma história milenar e da estabilidade do país.

O filho mais velho da rainha, o príncipe Charles, que há 59 anos aguarda o trono, deve sucedê-la. O segundo nesta linha de sucessão é o primogênito de Charles, o príncipe William.


CONTRADIÇÃO

Evento acontece em época de crise

O casamento do ano ocorre em um período difícil para a economia britânica. A Família Real e os pais de Kate Middleton vão arcar com os custos da cerimônia e das festas, mas o policiamento e o fechamento de ruas da Abadia de Westminster ao Palácio de Buckingham, uma rota de 2,24 quilômetros, serão feitos por conta do governo, o que provoca críticas.

A Scotland Yard (polícia britânica) não divulgou os gastos com o casamento. Há 30 anos, a união do príncipe Charles com a princesa Diana foi estimada em 30 milhões de libras (R$ 76,7 milhões). Seis mil policiais fizeram a segurança do evento.

Além disso, o feriado nacional no dia da cerimônia somado ao da Semana Santa e ao do Dia do Trabalho podem resultar na queda de produtividade, o que significaria uma perda do equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre. Vale ressaltar que, no próximo ano, o governo terá mais gastos com os Jogos Olímpicos de Londres e com as celebrações nacionais do 60º aniversário da subida de Elizabeth II ao trono.

Por outro lado, muitos especialistas acreditam que o evento pode ajudar a aquecer a economia britânica. Mais de um milhão de turistas são esperados para o casamento, o que pode gerar vendas adicionais de 620 milhões de libras (R$ 1,5 bilhão). Estima-se que cerca de 707 milhões de euros (R$ 1,6 bilhões) sejam gastos no Reino Unido devido ao casamento.

Para protestar contra os cortes no investimento público e prestações sociais aplicados pelo governo, sindicatos britânicos planejam coordenar uma série de greves no dia da união. Em dezembro, um carro no qual estavam o príncipe Charles e sua mulher, Camilla, foi atacado durante protestos.Diário do Nordeste

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Mais de dois bilhões de pessoas vão assistir à união do príncipe William com a plebeia Kate Middleton


Desde quando foi anunciado, no último dia 16 de novembro, o casamento do príncipe William, 28 anos, e de Kate Middleton, 29 - o primeiro entre uma plebleia e um herdeiro do trono britânico em 350 anos - tem sido o principal assunto na imprensa britânica e já é considerado o evento do ano.

Na próxima sexta-feira, 29, que foi declarada feriado público oficial no Reino Unido, mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo devem parar para assistir à união do 16º casal real a se unir na Abadia de Westminster de Londres. A cerimônia será transmitida ao vivo por centenas de emissoras de televisão e também pela internet.

A movimentação em Londres começará às 10h51 (06h51 em Brasília), quando Kate deixará o hotel cinco estrelas Goring, onde ela passará a última noite como solteira, rumo à abadia. Quebrando a tradição, ela será transportada por uma das limusines da rainha Elizabeth II, e não por uma carruagem.

Precisão militar

Segundo o programa oficial divulgado pelo Palácio de Buckingham, a noiva deve chegar em nove minutos ao templo, pois a cerimônia começa às 11h (7h) em ponto, e deve durar uma hora e quinze minutos. William, segundo na linha de sucessão à coroa britânica, a estará esperando desde as 10h15.

Kate vai entrar na igreja com o seu pai, e eles serão recebidos pelo decano John Hall, que vai iniciar e terminar a missa com uma bênção. O arcebispo de Canterbury e líder espiritual da Igreja Anglicana, Rowan Williams, vai unir o casal, e o bispo de Londres, Richard Chartres, fará o sermão.

Foram convidadas para a cerimônia 1.900 pessoas, entre os quais muitos reis, príncipes, chefes de Estado, diplomatas, familiares e amigos. O jogador de futebol britânico David Beckham e sua esposa Victoria e o cantor Elton John são alguns dos famosos da lista. Os convidados receberam um guia de etiqueta de 22 páginas.

De acordo com as orientações, as pessoas têm de chegar À igreja com pelo menos 20 minutos de antecedência, não podem usar branco, e, quando a rainha Elizabeth II entrar na abadia, todos devem ficar de pé e saudá-la com uma reverência.

Depois de casados, Kate e William seguirão de carruagem até o Palácio Buckingham, onde está prevista uma recepção para 650 pessoas. Às 13h25 (09h25), eles devem fazer a primeira aparição pública na sacada do palácio britânico, onde devem dar um icônico e tradicional beijo. À noite, após a recepção, haverá um jantar e uma festa para 300 convidados.

ESTIMATIVA

327

milhões de fotos relacionadas ao casamento real devem ser tiradas por câmeras digitais, segundo pesquisa da fabricante de máquinas fotográficas Nikon.


Vestido

Um dos temas mais comentados é o vestido de Kate, que é tratado como segredo de Estado.

Segundo a imprensa britânica, a noiva encomendou três vestidos, para o caso de sua escolha original vazar para a mídia.

Ela também já afirmou que vai leiloar o vestido, e o dinheiro será doado para uma instituição de caridade.

Vida de casados

De acordo com a imprensa britânica, o casal vai passar a lua de mel na cidade de Petra, na Jordânia, onde Kate viveu durante parte da infância.

Depois de casada, a futura princesa terá de ser chamada por seu nome de batismo, Catherine, e ganhará o título de "Sua Alteza Real Princesa de Gales". Já William continuará trabalhando como piloto de resgate da Real Força Aérea. Os dois vão morar no vilarejo de Anglesey, no País de Gales, próximo à base em que o príncipe serve.

A primeira viagem oficial dos dois como casados será para o Canadá, em junho.

O casamento é o mais importante do Reino Unido desde o matrimônio dos pais de William, Charles e Diana, no dia 29 de julho de 1981.

Internet

O casamento de Kate e William será o primeiro da família real britânica a ser transmitido ao vivo pela internet, por meio do canal oficial www.youtube.com/theroyalchannel e acompanhado por um blog ao vivo, compilado por autoridades reais. Além disso, um vídeo oficial "Wedding Book", também no site YouTube, convida qualquer um a enviar um vídeo parabenizando o casal.

Fotos do casamento serão divulgadas no site de compartilhamento Flickr, e avisos do dia serão publicados no site oficial do casamento: www.officialroyalwedding2011.org.


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A ex-fotógrafa e ex-webdesigner Kate Middleton, filha de uma aeromoça e um piloto de avião que se tornaram milionários com a venda de produtos de festas infantis pela internet, conheceu o príncipe William em 2001, quando eles estavam no primeiro semestre da faculdade de História da Arte, na Universidade de St. Andrews, na Escócia. O namoro começou no Natal de 2002, mas só se tornou público em 2004, quando o casal foi visto junto pela primeira vez na Suíça.

Em 2007, o romance acabou, mas nenhum deles anunciou o fim oficialmente. A imprensa britânica especula que Kate achava William muito imaturo. Além disso, a distância teria atrapalhado a relação: ela morava em Londres e ele em um acampamento militar no interior do Reino Unido. Em 2010, eles reataram o namoro. Há alguns anos, os dois passaram a dividir o mesmo teto.


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Futura princesa é mais madura e autoconfiante do que Diana

Desde a morte de Diana Spencer (1961-1997), muito popular devido às suas obras de caridade, o lugar da "princesa do povo" ainda não foi preenchido no coração dos britânicos. Agora, Kate Middleton tem a chance de conquistar este espaço.

Mas, para a embaixatriz brasileira Lúcia Flecha de Lima, considerada a melhor amiga de Lady Di, dificilmente a futura esposa de William conseguirá substituir a sua sogra. "Diana tinha todo um charme, um carisma muito especial. Coisas com que a pessoa nasce", afirma ela, que não conhece Kate pessoalmente. "Ela (Kate) tem todo o comportamento, todo o porte, toda a educação necessária para ser uma boa princesa de Gales", acrescentou Lúcia, que acredita que Diana aprovaria a união.

Apesar da mídia comparar constantemente Kate e Diana, há mais diferenças do que semelhanças entre as duas.

De acordo com a jornalista inglesa Claudia Joseph, que escreveu uma biografia sobre Kate, a futura princesa, de 29 anos, é muito mais madura e moderna do que Diana, que casou aos 20 anos. Ainda segundo a jornalista, Lady Di veio de uma família tradicional aristocrata e desestruturada, de pais divorciados, o que contribuiu com a insegurança e fragilidade dela. Já Kate é filha de trabalhadores, teve uma educação mais progressista, e está consciente da importância de seu papel.

Claudia ressalta que a futura esposa do príncipe William se formou em História da Arte, enquanto Diana completou apenas o segundo grau. Outra diferença é que Kate tem a mesma idade de seu noivo, ao contrário da sogra, que era 12 anos mais nova do que o príncipe Charles.

Outra importante diferença entre as duas é a forma de se relacionar com a Família Real. Enquanto Diana não sabia lidar com os membros da realeza, o que seus biógrafos atribuem à sua ingenuidade, Kate é amiga da esposa de Charles, Camilla Parker Bowles.

Segundo jornalistas especializados na família real, a rainha acha a futura princesa muito "normal" para se casar com William. A despeito disso, Elizabeth II protege Kate por ela ser "discreta e séria".


FUNÇÕES FIGURATIVAS

Monarquia é símbolo nacional do Reino Unido

O site oficial da monarquia britânica define o papel da Rainha Elizabeth II no Reino Unido como "um símbolo da união nacional", ou seja, as funções da soberana são apenas simbólicas, não tendo nenhum poder de fato.

Elizabeth II acumula os títulos de chefe de Estado do Reino Unido, chefe das Forças Armadas britânicas, chefe da Commonwealth (Comunidade Britânica) e chefe da Igreja da Inglaterra. Em tese, ela pode dissolver o Parlamento e designar um novo primeiro-ministro. Mas esta atribuição é apenas teórica, uma vez que se a pusesse em prática, daria início a uma crise constitucional sem precedentes numa das mais antigas monarquias da Europa.

De acordo com um dos biógrafos da rainha, Robert Lacey, os britânicos têm "muito orgulho" de mostrar Elizabeth II ao mundo, pois ela é vista como uma grande figura nacional, símbolo de uma história milenar e da estabilidade do país.

O filho mais velho da rainha, o príncipe Charles, que há 59 anos aguarda o trono, deve sucedê-la. O segundo nesta linha de sucessão é o primogênito de Charles, o príncipe William.


CONTRADIÇÃO

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O casamento do ano ocorre em um período difícil para a economia britânica. A Família Real e os pais de Kate Middleton vão arcar com os custos da cerimônia e das festas, mas o policiamento e o fechamento de ruas da Abadia de Westminster ao Palácio de Buckingham, uma rota de 2,24 quilômetros, serão feitos por conta do governo, o que provoca críticas.

A Scotland Yard (polícia britânica) não divulgou os gastos com o casamento. Há 30 anos, a união do príncipe Charles com a princesa Diana foi estimada em 30 milhões de libras (R$ 76,7 milhões). Seis mil policiais fizeram a segurança do evento.

Além disso, o feriado nacional no dia da cerimônia somado ao da Semana Santa e ao do Dia do Trabalho podem resultar na queda de produtividade, o que significaria uma perda do equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre. Vale ressaltar que, no próximo ano, o governo terá mais gastos com os Jogos Olímpicos de Londres e com as celebrações nacionais do 60º aniversário da subida de Elizabeth II ao trono.

Por outro lado, muitos especialistas acreditam que o evento pode ajudar a aquecer a economia britânica. Mais de um milhão de turistas são esperados para o casamento, o que pode gerar vendas adicionais de 620 milhões de libras (R$ 1,5 bilhão). Estima-se que cerca de 707 milhões de euros (R$ 1,6 bilhões) sejam gastos no Reino Unido devido ao casamento.

Para protestar contra os cortes no investimento público e prestações sociais aplicados pelo governo, sindicatos britânicos planejam coordenar uma série de greves no dia da união. Em dezembro, um carro no qual estavam o príncipe Charles e sua mulher, Camilla, foi atacado durante protestos.

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